quarta-feira, 8 de março de 2017

O Grave problema da seca no Brasil






























Por Emilly Brenda 

Texto Original: Editorial
Retextualização: Panfleto

Link do Texto Original: http://www.espacoamazonico.com.br/artigos/a_seca_e_as_enchentes.html

ÁGUA

Olhando bem tenho a impressão que tudo que se passa aqui não passa de um naufrágio, eu cresci aqui, consegui me criar nessa imensidão chamada de mar. O mar me criou, tenho certeza que fui criado por esse mar de águas claras e cristalinas, eu me criei no mar. Inclusive, aprendi a nadar. Sim, eu aprendi! Mas pra quê? Pra quê eu aprendi? Pra nada! Não me serviu de muita coisa, ou melhor não me serviu pra nada. Quando a maré enche, as águas do mar sobem. Perdi a conta de quantas vezes eu vi a maré subindo, subir de forma exagerada. A maré sobe mesmo! Sobe demasiada.
Tudo aqui é água, na minha vida tudo é água. Água limpa e cristalina, água enchendo, água manchando. A vida vazando da água, água retendo, água arrasando, água pra fazer minha comida, um aguaceiro, um aguadouro. Água pra viver bem, água pra tomar banho e sentir o corpo limpo. Água até pra matar.
 
Por Jackson Novais

Texto Original: Letra de Música
Retextualização: Dissertação

Link do texto original: https://www.vagalume.com.br/djavan/agua.html

terça-feira, 7 de março de 2017

Manchete

ÁGUA É PRESA, ACUSADO DE MATAR A SEDE DOS SERES VIVOS.

Por Fernanda Moreira Tigre

Texto Original: Piada
Retextualização: Manchete

Link do texto original: https://www.piadascurtas.com.br/por-que-a-agua-foi-presa/

sexta-feira, 3 de março de 2017

Bioma em risco

Uma campanha promovida pela Greenpeace – associação não governamental – intitulada “Defenda os corais da Amazônia”, recolhe assinaturas online a favor da intimidação de duas empresas multinacionais estrangeiras, uma francesa, Total S. A. e outra localizada no Reino Unido, BP, que estão com interesse em explorar petróleo na região da foz do Rio Amazonas, que tem em suas proximidades recifes de corais, esponjas e algas calcárias raríssimas que se estendem por 9,5 mil quilômetros quadrados. Mesmo não relatado na campanha, é valido acrescentar que a empresa pernambucana Queiroz Galvão também tem interesse na região.
As empresas estão no aguardo do licenciamento ambiental que está sendo analisado pelo Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, para já perfurarem os poços de exploração.
A grande preocupação gira em torno da presença de corais recém descobertos e já considerados raros devido a condição em que a água se encontra – turva e barrenta – condições estas que torna pouco provável a existência de vida marítima e por isso tão rara. O poço de exploração mais próximo do recife de corais se encontra a 8 quilômetros de distância, que é um raio de distância consideravelmente curto diante da proporção que um desastre químico pode alcançar.
Apesar da exploração não ser diretamente no local dos recifes os ativistas ambientais receiam de algum possível vazamento já que se fizermos uma breve pesquisa acerca do perfil da empresa BP, vemos que apesar de estar na quarta colocação das maiores empresas exploradoras, refinadoras e distribuidoras de petróleo e gás do planeta, foi responsável pelo vazamento de milhares de barris de petróleo no Golfo do México após a explosão da plataforma Deepwater Horizon, em 20 de abril de 2010, nos Estados Unidos.
Diante de tamanha riqueza do ecossistema brasileiro, nos vemos ameaçados por toda essa ganância corporativa que talvez possa atuar sem a mínima consciência do estrago que podem causar. A esperança é que a campanha surja efeito e que impeça de alguma forma, a implantação, caso o licenciamento seja aprovado pelo Ibama.
A mensagem que é deixada para os assinantes a petição é a seguinte:
“Os corais da Amazônia agradecem! Sua assinatura aumenta a pressão para que as empresas desistam logo do plano perigoso de explorar petróleo próximo a eles.”

Por Giovanna Gama

Texto Original: Campanha/Petição
Retextualização: Notícia

A solução para a escassez de água

A história é sempre a mesma, Pouca chuva, vem a seca,
Muita chuva, enchente chega, O estado disto se aproveita.
Não importa se é passageiro, ou se o agouro é perene,
Burocratas odeiam tudo aquilo que é efêmero ou se maleia.

Burocratas adoram secas, isto lhes dão muitos poderes,
Sob um racionamento ordenam pessoas, mandam e culpam,
Uma gestão impõe regras, leis e decretos,
Tornando o cidadão gado, criminoso, um ser em completo retrocesso.

No auge da seca, jornais ficam repletos, de iminente catástrofe eles alertam,
Nunca publicam boas novas, pois o ódio ao consumo é o seu nome certo,
A propriedade estatal e o uso irracional é o motivo e verbo.

O problema não são ausências de chuvas ou consumo direto, é de gestão,
Recursos são escassos, lucros não são permanentes e economia é mercado,

Para uma gestão eficiente dos recursos, necessário é retirar a mão do estado.

Por Nayan Pereira

Texto Original: Artigo
Retextualização: Poema

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

ÁGUA DESAPARECIDA

Após fugir de seu lugar habitual, água foi vista adentrando a terra. 



Conhecida por abrigar e manter viva uma série de animais marinhos, a água do mar desapareceu nessa tarde de quarta-feira (15 de fevereiro), deixando o mundo inteiro preocupado com o futuro da vida de todo o planeta. 
Em depoimento aos responsáveis pela investigação, o Fogo assumiu participação no mistério. 

"Ela me pediu ajuda. Disse que não suportava a vida que levava e precisava de um descanso. Ela parecia desesperada, então eu tive que ajudar. Transformei ela em vapor e depois não a vi mais. Estou preocupado, não achei que fosse demorar assim.", relatou o Fogo em sua fala. 

O Céu também se pronunciou, garantindo ter visto a Água subir como vapor e, chegando a partes mais frias da atmosfera, se transformar em chuva. A confirmação veio de moradores do sertão brasileiro, que viram cair uma chuva como nenhuma outra. Meteorologistas afirmam ter sido um dilúvio totalmente inesperado e incomum, que só poderia ser explicado pelo sumiço do mar. 

As suspeitas agora recaem sobre a Terra, único destino possível para a água da chuva. A Terra, porém, não quis se pronunciar, gerando uma onda de protestos e escavações por todo o mundo. 

Por Emilly Brenda Silva Teixeira

Texto Original: Fábula
Retextualização: Notícia

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Dissipadores em cenas de desperdício


Certo dia, numa bela manhã de abril, um pai entra no carro com seu filho para o levar a escola. Ao percorrer o bairro, rua após rua, o homem com as mãos ao volante surpreende o filho com uma expressão desolada, assim que percebeu homens e mulheres em cenas de desperdício com toda aquela água preciosa e potável, pois esta escorria e jorrava pelas calçadas e sarjetas daquelas residências sem nenhuma preocupação.

Diante daquela situação, o sujeito decide de alguma forma chamar a atenção e alertar aqueles dissipadores que não deveriam fazer aquilo. Foi então, que ao avistar os primeiros casos, diminuiu a velocidade do automóvel para sinalizar todos aqueles dissipadores em ação, porém sem entender o que o senhor ao volante queria demonstrar com os gestos, apenas olhavam e continuavam com as torneiras e mangueiras abertas. Assim, toda água escorria sem nenhum incomodo social naquele bairro.

Dessa maneira, resolveu que não voltaria a percorrer o bairro naquela manhã, já que provavelmente se surpreenderia com mais dissipadores lavando carros, pátios e calçadas, e ficaria novamente triste com o desperdício escancarado, explícito e irresponsável. Por isso, se pegou questionando em seus próprios pensamentos: “O que fazer para ter água de boa qualidade e em quantidade no futuro?”

 A resposta para tal pergunta veio de súbito. Primeiro falar com as crianças. Absorto em seus pensamentos pensou ainda que os adultos dão lições de desperdício, enquanto as crianças são a geração a qual pode reverter esse processo e entender a importância de preservar os recursos naturais substituindo os adultos insensatos de hoje. Assim, determinou que ao buscar o filho na escola o conscientizaria outra vez, pois para eles o assunto era velho e conhecido. A função dele como pai era ensinar e passar ideias, conselhos e propostas a fim de buscar economia e racionalização quanto ao uso do bem mais precioso: a água.

Por Fernanda Moreira Tigre

Texto original: crônica de Maurício de Souza

Retextualização: conto